terça-feira, 11 de setembro de 2012

Como viver em rede no século xxi: os limites entre o público e o privado


Muito se fala, no Brasil, em "liberdade de expressão", "liberdade de imprensa", censura dos meios de comunicação, etc. A qualquer movimento do governo, no sentido de regulamentar as concessões de canais, abertos ou fechados, de discutir os conteúdos das programações televisivas e via Iternet, vêm acarretando diversos fatores relevantes no que diz respeito à vivência dos indivíduos entre as diversas áreas da rede, nos induzindo à público para defender o direito básico das tomadas de decisões mais justas e equilibradas.

Certamente ninguém, hoje em dia está disposto a viver em um "tempo remoto", vazio e heterogêneo, onde o acesso à rede passava-se despercebido, de forma abstrata, possibilitando o direito somente aos mais providos. Mas, percebe-ce uma escassez de limites. O público e o privado devem ser administrado de forma coesa e satisfatória, visando a diminuição dos elevados índices de escândalos na mídia, proporcionando a disseminação de novas ideias, não comprometendo o acesso livre às informações parcialmente consideradas confidenciais.

Se nós, cidadãos, devemos ter a liberdade de acesso aos meios tecnológicos e informativos, isso não significa que devemos ousar ou burlar a "lei do público-privado", por assim dizer.

Como vemos, a liberdade nunca será absoluta- e nunca será-, mas obedecer certos limites estabelecidos por 'leis' seria fundamental, se assim realizássemos tal tarefa.

Uma grande questão se coloca: os poderosos meios de acesso à informação e transmissão de dados de que dispomos, até mesmo num simples celular, estão realmente possibilitando uma maior participação democrática da maioria, ou nos tornamos personagens e reféns de um terrível e incontrolável "Big Brother"?




SILVEIRA, Marcos de Jesus. Tecnologia Moderna: Como vver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado.

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