terça-feira, 11 de setembro de 2012

Construindo a igualdade entre os gêneros: A mulher como “protagonista” de novas histórias sociais


A mulher exerceu um papel imprescindível no início da vida social, destacando-se por apresentar diversos aspectos relevantes ligados à reprodução da espécie humana e á sua influência diretamente na produção social, favorecendo assim uma nova ‘visão’ ligada à formação de uma “sociedade preconceituosa”.
Não raro, a cada instante podemos perceber que tais características não foram suficientes para garantir a valorização da mulher, por prevalecer o fato de que as relações interpessoais contêm um ‘componente’ de poder de hierarquia que se inicia a partir da opressão ‘homens versus mulheres’, gerando assim a submissão.
Para compreendermos tais questões, precisamos entender o processo histórico que levou a mulher à submissão e dominação da sociedade patriarcal, como alguns filósofos e historiadores ressalvam.
O processo histórico de opressão ‘anulou’ o papel da mulher enquanto ser social. Não obstante, percebemos que o sexo feminino representava 52% de toda a população mundial e 51% do eleitorado, e apenas 14% das mulheres ocupavam os cargos de governos. Por que há tanta desigualdade entre os gêneros?
Diante deste panorama inquestionável, é necessário repensarmos as relações entre os sexos, e criarmos uma nova identidade, onde os seres humanos não tenham a extrema necessidade de adaptá-las a contextos economicistas e hierarquizados que estabelecem diferenças interpessoais para submeterem a relações de poder.
Dessa forma, o sexo feminino resgatará sua devida importância e contribuição na produção social, ou seja, no modo de vida organizado em sociedade, não pela extrema disputa de poder entre os gêneros, mas pela necessidade de que prevaleça a igualdade social em todos os sentidos e aspectos das relações humanas, favorecendo tais relações de forma ‘homogênea’.
Se assim realizarmos tal tarefa, iremos de fato promover a introdução da mulher em uma nova sociedade em que possamos “reescrever” a história da humanidade enquanto uma condição característica da essência da natureza humana e não ao contrário, progredindo em direção de uma sociedade pacífica, porém mais justa e equilibrada. Só assim, as mulheres poderão encontrar seus devidos padrões morais, assegurando assim a igualdade entre os gêneros.



SILVEIRA, Marcos de Jesus. Construindo a igualdade entre os gêneros: A mulher como “protagonista” de novas histórias sociais.

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